por um mundo de paz

pensando bem, fabricantes de armas desejam o tempo todo um mundo inseguro. Fabricantes de remédios nos desejam doentes.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Adjetivações

a cada semente plantada
a cada fruto colhido
a cada flor perfumada
a cada mar singrado
a cada rio atravessado
a cada céu azulado
a cada voto cumprido
a cada morte anunciada
a cada festa animada
a cada lenha inflamada
a cada desejo satisfeito
a cada coito interrompido
a cada trégua firmada
a cada negócio fechado
a cada vela içada
a cada abraço apertado
a cada derrota sofrida
um lençol estendido
um tapete
uma gota de suor
uma lágrima
um beijo roubado
uma pedra rolando
um riso contido
um almoço servido
um jogo empatado
uma mula manca
um vinho tinto
um bombom recheado
um copo meio vazio
um trem bão
ou um trem bala
a mosca da sopa
a moça virgem
o rapaz alegre
um olho cego
uma vaga na noite
um prato feito
uma mulher nua
um amarelo limão
um filho pródigo
uma porta entreaberta
um segredo guardado
ou uma inconfidência
a conta no banco
a fórmula mágica
a última chamada
o preso político
o crime perfeito
a velocidade máxima
o amante latino
o pau que nasceu torto
a vingança tardia
o controle remoto
o fim da picada
o galo pedrês
a prisão ilegal
o ventre materno
o caldo da cana
o ponteio da viola
o choro da sanfona
a noiva nervosa
a viúva alegre

a ironia do destino

quarta-feira, 31 de julho de 2013

SIMSED: SOBRE MUDANÇAS NA RME GOIÂNIA: EAJA - EJA

SIMSED: SOBRE MUDANÇAS NA RME GOIÂNIA: EAJA - EJA: Devido aos rumores de mudanças no sistema de ensino do 2º segmento da EAJA procuramos o DEF-EAJA na SME e tivemos a confirmação que tais mu...

sábado, 13 de julho de 2013

História Sangrenta

A História do Brasil está repleta de manifestações populares de resistência à opressão. É uma história sangrenta, com inúmeros episódios violentos. 
Desde a invasão europeia os povos habitantes desta terra se organizaram para resistir. Os representantes dos povos africanos forçosamente transferidos pra cá nos deram infinitos exemplos de luta mortal pela liberdade. 
O sertanejo nacional não se cansa, a séculos, de organizar lutas e mais lutas pelo direito à posse da terra. 
O operariado brasileiro foi forjado em meio embates contra os industriais por melhores salários e condições de trabalho e vida.
O povo brasileiro sempre se manifestou. Nunca esteve adormecido. O indígena, o africano da diáspora, o camponês, o quilombola, o operário estão a muito de pé combatendo. Preferindo morrer a se ajoelhar. A História do Brasil está coalhada de sangue combativo. 
A tal da Classe Média se manifestou nesse mês de junho de 2013 meio que assustada com sua própria burrice. Percebe, a contragosto, o imbróglio em que se meteu nas últimas décadas: pagar duas ou três vezes pelos mesmos serviços em troca de uma ilusão - a de se pensar imune aos problemas da classe trabalhadora - que avança em conquistas.


terça-feira, 11 de junho de 2013

Ensinar é aprender


Um dos meus maiores prazeres é o de ensinar. Ou melhor, o de tentar dar sequência à corrente que faz da humanidade a grande criadora deste universo. Informações, dados, conhecimentos, aprendizagens, construções cognitivas, incrementos no processo de criação científica e artística, descobertas.
Mundos novos desbravados. Conquistas, ampliação de horizontes. Poder proporcionar isto tudo a alguém me faz muito feliz. Até porque, cada vez que alguém aprende qualquer coisa que importe para ela, sinto um prazer tão grande que me dá vontade de fazer mais e mais disso.

terça-feira, 4 de junho de 2013

sábado, 1 de junho de 2013

Império Romano - aula



Professores X alunos?

A escola pública, como instituição social que é reproduz todo o esquema montado pelo capitalismo para se perpetuar em qualquer lugar do mundo. Uma máquina que é movida às custas do suor da classe trabalhadora. O Estado se coloca - em qualquer país capitalista - a serviço de uma classe dominante, a elite formada pelos latifundiários, pelos banqueiros, pelos grandes empresários dos vários setores.
Nós, professores e professoras das escolas públicas temos que refletir sobre nossas ações: vamos continuar sendo massa de manobra para essa elite, formando indivíduos obedientes ao grande capital, submissos aos interesses da elite, ovelhinhas silenciosas que caminham rumo ao matadouro? Ou faremos de nosso ofício uma luta incansável contra todo esse estado de coisas?
Temos, professores e professoras das escolas públicas, o poder de esclarecer os alunos a respeito dessa situação. Podemos nos colocar ao lado deles, já que somos participantes da mesma classe social, somos todos vítimas desse mesmo processo.
A escola pública, no capitalismo, foi pensada como um instrumento de submissão das crianças e dos jovens filhos dos trabalhadores. Não estamos num patamar acima de nossos alunos. É com eles que vamos construir esta luta, não contra eles, como muitas vezes vemos acontecer. Nós nos deixamos cair nesta armadilha e pensamos que o nosso dever é justamente este, o de ensinar nossas crianças e jovens a serem submissos e obedientes.
Não nos coloquemos a serviço desse governo e de todos os governos que oprimem a classe trabalhadora (professores, alunos, pais, funcionários administrativos).
Nossa luta por melhorias educacionais e por mudanças para nossa categoria é, muitas vezes enfraquecida por esta luta de gladiadores que coloca Professores e alunos em lados opostos. Enquanto batalhamos uns contra os outros, o Sr. Perilo, O Sr. Peixoto, os senhores prefeitos, a Senhora Roussef etc, fazem o seu trabalho tranquilamente, que é o de proporcionar ambiente adequado aos interesses do grande capital.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Rodrigo Mac Niven em entrevista a Roberto D'Ávila

Neste vídeo conferimos a primeira parte da entrevista que o diretor de cinema Rodrigo Mac Niven deu ao jornalista Roberto D'Ávila, a respeito do filme que dirigiu, CORTINA DE FUMAÇA, no qual trata de maneira ampla e profunda o tema "drogas".

sábado, 11 de maio de 2013

Ensino para libertar


Quero um ensino,uma educação que liberte. Que transforme. Que proporcione autonomia, crescimento. Imagino uma educação formal em sintonia com um processo de libertação individual e coletiva. Sonho com uma instituição de ensino público que esteja a serviço das conquistas da classe trabalhadora e não com a sua permanência numa situação de submissão e opressão.
Desejo disciplina de guerrilheiros. Aquela que transforma mesquinhos e medíocres em gigantes. A disciplina que engrandece, não a que sufoca e castra.
Educação, ensino público pra mim deve ter um sentido rebelde, libertário, engrandecedor, revolucionário.
Encaro o ensino como um sistema complexo mas que possibilita o aluno desenvolver suas potencialidades inatas de criatividade, de inventividade, de sonho com um mundo justo, completo, pacífico, solidário, saudável. Um mundo onde a mais avançada das mais avançadas das tecnologias esteja a serviço do bem comum. Por isso não consigo conceber a submissão do aluno a mim como representante do sistema capitalista, do estado de direito opressor, da tradição castradora.
Ensino público é para possibilitar ao filho e ao pai da classe trabalhadora, à filha e à mãe desta mesma classe o acesso às conquistas culturais e científicas da humanidade e também para possibilitar todos o acesso a algumas ferramentas que lhes dê, como deu a mim, a possibilidade de que eles e elas continuem a construir aquilo que o ser humano faz de melhor: a cultura. As capacidades próprias da humanidade de criar novidades para suprir nossas necessidades básicas e superiores podem ser potencializadas através de um ensino público adequadamente voltado para isso.
É o que eu quero, sonho, desejo ardentemente e pelo qual luto desesperadamente.

sábado, 6 de abril de 2013

Gabaritos das provas do 1º bimestre.


Para conferência do alunos do Colégio Estadual José Alves de Assis, em Aparecida de Goiânia, Goiás.
Gabaritos das provas de História do 1º bimestre, em 5 de abril de 2013.
1º ano:
1. B e/ou D; 2. E; 3. D; 4. D; 5. E; 6. E; 7. B; 8. E; 9. B; 10. A.
2º ano:
1. D; 2. B, C, D "e" E (0,35 cada); 3. C, D "e" E (0,5); 4. A; 5. B; 6. D; 7. C.
1 questão totalmente certa= 1,4; 2= 2,8; 3= 4,2; 4= 5,6; 5= 7; 6= 8,5; 7= 10.
3º ano:
1. C; 2. B; 3. B; 4. C; 5. E; 6. D; 7. E; 8. E; 9. A; 10. A.
Professor Daniel.

domingo, 24 de março de 2013

sexta-feira, 15 de março de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Atividade complementar para 1º ano EM

Colégio Estadual José Alves de Assis
Aparecida de Goiânia
Professor Daniel – História.


Atividade complementar de História para 1ª série, Ensino Médio
Leia com atenção os textos que estão disponíveis nos links a seguir:
Texto 1
A RECONSTRUÇÃO POSSÍVEL
Acesse por aqui o texto 1

Texto 2
HISTORIADOR: INUNDAÇÃO DE S. LUIZ É “CHOCANTE” PARA PATRIMÔNIO
Acesse por aqui o texto 2

Texto 3
REGISTROS DE PARAITINGA SERÃO RECUPERADOS PÁGINA POR PÁGINA
Acesse por aqui o texto 3

Agora realize as atividades abaixo:
a) Pesquise em livros, revistas e sites o significado do termo “tombamento”.
b) Que critérios foram usados pelos especialistas para justificar o tombamento de São Luiz do Paraitinga?
c) Que fontes de pesquisa histórica foram afetadas pelo transbordamento do Rio Paraitinga?
d) Em sua opinião, por que o desastre em São Luiz do Paraitinga preocupou tanto habitantes da cidade, historiadores e pesquisadores em geral?
e) O restauro do patrimônio danificado pela enchente em São Luiz do Paraitinga deverá ser um processo longo e oneroso para o Estado. Em sua opinião, ele deve ser realizado ou o governo deve priorizar outros gastos?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Currículo 1º ano I bimestre 2013


Currículo Referência de História 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO 1º BIMESTRE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM  Compreender que a transmissão do conhecimento não é neutra e que o Ser Humano é o sujeito/agente da História.  Analisar processos histórico-sociais aplicando conhecimentos de várias áreas do saber.  Identificar características e conceitos relacionados às várias temporalidades históricas (periodização da História – divisão tradicional).  Reconhecer a diversidade dos processos históricos e das experiências humanas em seus referidos contextos.  Reconhecer a importância da escrita para o desenvolvimento histórico da humanidade, identificando seus diferentes suportes.  Identificar as diferentes linguagens das fontes históricas, para a compreensão de fenômenos histórico-sociais.  Compreender a relação de gênero no tempo e no espaço: entendendo e distinguindo a ação dos sujeitos históricos, homens, mulheres e crianças, ao longo da história da humanidade.  Identificar a ausência da mulher nas narrativas históricas tradicionais.  Desenvolver atitudes contrárias ao racismo, ao preconceito e qualquer forma de discriminação.  Discutir a construção do outro e suas representações ao longo da história.  Utilizar a leitura, a compreensão e a interpretação de textos diversos para tornar-se um leitor competente e possibilitar o letramento linguístico, literário, social, científico.  Reconhecer a importância de submeter à crítica o conceito de Préhistória, com base na crítica ao viés eurocêntrico e à delimitação pela ausência da escrita.  Estabelecer relações espaciais e temporais, relativas ao surgimento da humanidade e ao povoamento de diferentes espaços geográficos.  Analisar os processos de formação das instituições sociais e políticas, a partir de diferentes formas de regulamentação das sociedades ao longo da história.  Relacionar sociedade e natureza, analisando suas interações na organização das sociedades e suas produções culturais. EIXOS TEMÁTICOS O ofício do historiador. Da origem da humanidade ao surgimento do Estado. CONTEÚDOS  Historiografia: importância do conhecimento científico.  Pré-história – Períodos Paleolítico e Neolítico.  Pré-História: processo de ocupação da América, do Brasil e de Goiás.  O Oriente Próximo e o surgimento das primeiras cidades.  Egito: Pré-história africana, civilizações antigas no continente africano e suas características históricas; história ptolomaica.  Mesopotâmia.  Hebreus, Fenícios e Persas.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

As razões dos idiotas


O idiota tem sempre certeza das coisas que diz e que faz. Nunca duvida de si mesmo. É sempre muito autoconfiante. O inteligente, o sábio, está sempre em dúvida. Nunca tem certeza do que diz e do que faz. Tem consciência que é ser humano, e, como tal, sujeito a falhas e imperfeições. O imbecil, o tolo, o sem noção tem sempre respostas prontas na ponta da língua. Tem sempre um conselho pra te dar, uma opinião formada sobre tudo. Nunca pergunta nada. O inteligente tem sempre uma pergunta, uma dúvida. Diz muitas vezes (sem a menor vergonha): "não sei".

Diáspora africana


Para os alunos do 2º ano (Ensino Médio)Colégio José Alves ">aula

Escravidão no Brasil


Para os alunos do 2º. ano (Ensino Médio) José Alves de Assis "http://www.slideshare.net/dalvalellis/a-escravido-no-brasil-colonial" uma das aulas sobre escravidão

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Professores e professoras das escolas públicas brasileiras correm perigo


O ministério, as secretarias estaduais, municipais e a distrital por esse Brasil afora estão a serviço do sucateamento da educação pública para favorecer os empresários do setor. Esses oferecem "ensino" meia boca por aí e saem arrotando uma suposta melhor qualidade que a escola pública. Muito do que é oferecido nessas salas de aula das escolas privadas não passa de mero treinamento (quando não, um simples adestramento). O referencial desses "negociantes" é a baixa qualidade do ensino público no país. Se o ensino público for de baixa qualidade, eles ficam à vontade para ganhar dinheiro cobrando mensalidades caríssimas pelo ensino meia boca que eles oferecem. É claro que existe pressão deles pra cima do poder público, para que o povo trabalhador não receba ensino de qualidade, pois isso prejudicaria seus "negócios". É. Negócio. É assim que eles encaram o ensino. Um produto a mais no mercado. Uns vendem sabão, outros margarina. Eles vendem “ensino de qualidade” Nossos grandes inimigos são esses empresários. São eles que estão por trás dessas políticas desastrosas para nossa carreira. Sabem eles que os professores e as professoras são o principal fator para um ensino público de qualidade. Temos que denunciá-los aqui. Muitos de nós ficamos, às vezes, impressionados com uma suposta superioridade do ensino oferecido pela rede privada e nos esquecemos de fazer uma reflexão mais profunda sobre a realidade daquelas escolas. Que oferecem um ensino exclusivista, elitista e excludente. O fazem muito bem, sem sombra de dúvida. São excelentes treinadores e adestradores. Não podemos deixar de denunciar também que muitos desses empresários recebem dinheiro público. Há uma brecha na lei para isso que é muito bem aproveitada por eles. Desrespeitam leis e normas à torto e à direito. Por exemplo: qual das escolas privadas cumpre os tais duzentos dias letivos anuais? Nós da escoa pública conhecemos muito bem a rotina anual dos fiscais das secretarias verificando o cumprimento até do último segundo letivo do ano. Quantos de nós já não cruzou com o papai noel na saída da escola no último dia letivo do ano? Não nego que haja sim escolas da rede privada que ofereçam ensino e de qualidade. Mas o fazem num contexto específico e para um público específico. Seus métodos seriam inaplicáveis numa situação incluísse setores mais amplos da nossa população. Portanto, não servem de referência para uma educação voltada para grande parcela da população trabalhadora, uma educação popular.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Bastidores da História

Para alunos do 1º ano (Ensino Médio) Colégio José Alves ">Aula sobre "Bastidores da Históriaref-15816170">

http://prezi.com/fgl3fieo5a4q/bastidores-da-historia/?kw=view-fgl3fieo5a4q&rc=ref-15816170

Pink Floyd The Wall - O Filme

Assista o vídeoa>

Pink Floyd The Wall é um filme em live-action/animação musical produzido no ano de 1982 pelo diretor britânico Alan Parker, baseado no álbum The Wall, da banda Pink Floyd. O roteiro foi escrito pelo vocalista e baixista da banda, Roger Waters, e possui poucos diálogos, sendo mais metafórico e movido pelas músicas de fundo sendo interpretadas e sequências de animação, dirigidas pelo cartunista político Gerald Scarfe. O músico e ator Bob Geldorf, da banda punk The Boomtown Rats, estrela como o roqueiro frustrado Pink. O filme é encarado por muitos como um mega videoclipe, já que apenas duas das músicas que existem no disco não foram para o filme. Mas muitos encaram como um musical, o que não pode ser bem verdade já que apenas duas músicas são realmente cantadas, enquanto as outras são apenas versões de estúdio das músicas do álbum. Sir Alan Parker, nascido em Londres (14 de fev de 1944), é um diretor, produtor, escritor e ator britânico. Começou como publicitário nos anos 60 e 70. Em 1978 realizou “O Expresso da Meia Noite”, filme muito querido da crítica e que lhe rendeu algumas nomeações para os Óscares de Hollywood, incluindo melhor filme e o de melhor diretor. Foi também nomeado para melhor diretor com o filme “Mississípi em Chamas”, em 1988. Parker dirigiu uma série de filmes relacionados com a música, entre os quais: “Fama” (1980), “Pink Foyd The Wall” (1982), “The Commitments – Loucos pela Fama” (1991) e “Evita” (1996). George Roger Waters, nascido em Surrey (Grã-Bretanha) em 6 de setembro de 1943, é um músico, cantor e compositor inglês. É um dos fundadores da banda de rock progressivo/rock psicodélico Pink Floyd, na qual atuou como baixista e covocalista. Após a saída de Syd Barrett do grupo em 1968, Waters se tornou o letrista da banda, o principal compositor e o líder conceitual do grupo. Subsequentemente, a banda conquistaria sucesso internacional nos anos 70, com os álbuns conceituais The Dark Side of The Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. Alegando diferenças criativas com o grupo, Waters deixou o Pink Floyd em 1985, iniciando uma batalha legal com os membros restantes pelo direito futuro de usar o nome e o material do grupo. A disputa encerrou-se em 1987, e levaram quase dezoito anos para que ele tocasse novamente com o Pink Floyd. Estima-se que até o ano de 2010, o grupo tenha vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo. Na cena do filme que assistimos, um jovem tenta fugir do controle imposto por pais dominadores e incompreensivos, mas se vê preso a uma carteira escolar. Tenta então se refugiar nos seus escritos poéticos, mas seu professor, cheio de problemas em casa, o reprime e o ridiculariza. O jovem imagina uma rebelião juntamente com seus colegas, que o libertaria daquele destino comum a todos eles: o moedor de carne. E ele grita: “professor, deixe seus alunos em paz” Depois de assistir a cena do filme, pense: (1) já passou por situação semelhante à do garoto? (2) que motivos poderiam levar uma turma de alunos a destruir a escola? (3) pela cena assistida poderíamos chegar a uma conclusão sobre o que pensa o roteirista do filme (o roqueiro Roger Waters) daquele sistema educacional? (4) o que você pensa sobre nosso sistema educacional? http://www.youtube.com/watch?v=hx_01jpTfD4

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A escola entre quatro paredes

ESCOLA ENTRE QUATRO PAREDES PRA QUÊ? Escola entre quatro paredes. O que é? Quem inventou? Quando? Pra que serve? Numa sociedade onde as formas de se conseguir o necessário para a satisfação das necessidades vitais de seus componentes, essas formas podem ser aprendidas em poucas lições e em pouco tempo, a aprendizagem é feita no dia a dia, no contato das crianças e jovens com os adultos e pessoas mais velhas daquela sociedade, de maneira natural. É o caso das sociedades rurais. Quem vive na roça, por exemplo, aprende sobre os afazeres diários no próprio contato com esses afazeres, seguindo as instruções daqueles que já sabem. Vai aprendendo enquanto observa as outras pessoas fazendo e também vai aprendendo na própria lida diária. Isso acontece tanto dentro quanto fora das suas casas, no trato com a terra e com os animais. Aprende-se a manusear ferramentas e toda tecnologia necessária para todo tipo de trabalho daquele lugar. Aprende-se a observar os sinais da natureza, da terra, dos animais etc. Essa é a escola de quem vive no campo, nas florestas, na beira dos rios e dos mares, em sítios, chácaras, fazendas, aldeias etc. Nessa escola se aprende de tudo que é preciso para se viver ali. Existe um tipo de sociedade onde a aprendizagem das formas de se conseguir o necessário para a satisfação das necessidades vitais de seus componentes precisa de muitas lições e muito tempo. É preciso alterar a rotina do dia a dia para se aprender algumas coisas que essa sociedade considera importante com pessoas que se especializam no ensino dessas coisas (professores). É o caso das sociedades urbanas. Quem vive na cidade, por exemplo, aprende certas coisas seguindo instruções desses que se especializaram em ensinar essas coisas. Nas sociedades urbanas existe muita coisa para se aprender e foram desenvolvidos muitos métodos para se ensinar essas coisas, e entre esses métodos incluem-se a observação, a audição de explicações, o contato com certos dispositivos específicos etc. Quem mora numa cidade, pequena ou grande, pode aprender muita coisa da mesma maneira como se aprende no campo. Mas muita coisa não. É pra isso que existe a escola entre quatro paredes. Essa escola foi criada para suprir essa necessidade de quem mora num ambiente urbano. A principal necessidade de quem mora nesta selva de pedra é a leitura. Mas não qualquer leitura. Um tipo de leitura que foi criada para se tentar fazer separação entre as pessoas. Um tipo de leitura que foi criada para se tentar criar privilégios, discriminar as pessoas, segregar e, principalmente, para fazer com que umas fossem dominadas por outras. Quem não quiser a escola entre quatro paredes que vá para o campo, para o meio do mato. É o único lugar onde pode-se dispensar a escola entre quatro paredes. Na cidade, não.