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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Professores e professoras das escolas públicas brasileiras correm perigo


O ministério, as secretarias estaduais, municipais e a distrital por esse Brasil afora estão a serviço do sucateamento da educação pública para favorecer os empresários do setor. Esses oferecem "ensino" meia boca por aí e saem arrotando uma suposta melhor qualidade que a escola pública. Muito do que é oferecido nessas salas de aula das escolas privadas não passa de mero treinamento (quando não, um simples adestramento). O referencial desses "negociantes" é a baixa qualidade do ensino público no país. Se o ensino público for de baixa qualidade, eles ficam à vontade para ganhar dinheiro cobrando mensalidades caríssimas pelo ensino meia boca que eles oferecem. É claro que existe pressão deles pra cima do poder público, para que o povo trabalhador não receba ensino de qualidade, pois isso prejudicaria seus "negócios". É. Negócio. É assim que eles encaram o ensino. Um produto a mais no mercado. Uns vendem sabão, outros margarina. Eles vendem “ensino de qualidade” Nossos grandes inimigos são esses empresários. São eles que estão por trás dessas políticas desastrosas para nossa carreira. Sabem eles que os professores e as professoras são o principal fator para um ensino público de qualidade. Temos que denunciá-los aqui. Muitos de nós ficamos, às vezes, impressionados com uma suposta superioridade do ensino oferecido pela rede privada e nos esquecemos de fazer uma reflexão mais profunda sobre a realidade daquelas escolas. Que oferecem um ensino exclusivista, elitista e excludente. O fazem muito bem, sem sombra de dúvida. São excelentes treinadores e adestradores. Não podemos deixar de denunciar também que muitos desses empresários recebem dinheiro público. Há uma brecha na lei para isso que é muito bem aproveitada por eles. Desrespeitam leis e normas à torto e à direito. Por exemplo: qual das escolas privadas cumpre os tais duzentos dias letivos anuais? Nós da escoa pública conhecemos muito bem a rotina anual dos fiscais das secretarias verificando o cumprimento até do último segundo letivo do ano. Quantos de nós já não cruzou com o papai noel na saída da escola no último dia letivo do ano? Não nego que haja sim escolas da rede privada que ofereçam ensino e de qualidade. Mas o fazem num contexto específico e para um público específico. Seus métodos seriam inaplicáveis numa situação incluísse setores mais amplos da nossa população. Portanto, não servem de referência para uma educação voltada para grande parcela da população trabalhadora, uma educação popular.

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